Putz! pra quem tem que acordar as 7:00 e to aqui ainda? Não quero viajar 270Km pra visitar um amigo e chegar lá com cara de pão amanhecido.

Fui!

Nem bem inauguro o meu blog e o Blogger já esta com dor de barriga, tive que fazer esses post no ”muque”, por isso estão sem os comments, assim que a situação se normalizar eu coloco os coments nestes posts. MERDA!

Achei isto no paonachapa
E achei deveras interessante:

Como escrever uma novela de Benedito Ruy Barbosa

1. Escolha um tema.
Difícil? São muitas opções? Você não consegue se decidir? Então fique com a opção “Imigrantes Italianos”. Essa não tem erro.

2. A época deve ser o início do século, mas para dar mais emoção pode-se colocar uma passagem (pequena) pela Revolução de 32, ou qualquer movimento expressivo da época, mas não se atenha muito nisso… Não dá audiência.

3. Escolha 5 ou 6 palavras do idioma italiano. Bons exemplos: nessuno, quelo, véro, io, voglio bene e, naturalmente, amore mio.

4. Comece a escrever os diálogos mas não se esqueça que cada frase deve ter, no mínimo, 2 palavras daquelas previamente escolhidas. O resultado deve ser algo assim:
– “Nessuno vai te tirar de mim, amore mio”.
Ótimo.
P.S: A regra vale até para os diálogos dos outros personagens também. Todos devem dizer palavras em italiano, mesmo que não sejam italianos.

5. Em época de globalização vale enfiar na trama mais alguns imigrantes. Portugueses, judeus, franceses, espanhóis, arábes (Ops, árabes não, senão vc. faz uma novela da Glória Perez), tá valendo. Pode-se, inclusive, misturar todos na mesma trama. Sem problemas.
Ah…não se esqueça de separar também algumas palavras do idioma dos outros imigrantes escolhidos. Não se preocupe muito com isso. Se vc. não souber nenhuma, invente.

6. Chame a Ana Paula Arósio para protagonizar a novela. Para fazer par com ela chame qualquer galã da moda. Também não se preocupe muito com isso. O sujeito pode ser tão expressivo quanto um abajur. Não importa, quanto mais inexpressivo o sujeito, melhor.

7. Bote a Ana Paula Arósio chorando muito. Pelo menos 2 vezes em cada capítulo.

8. Se vc. quiser dar mais emoção à trama, chame mais uma protagonista. Bonitinha, mas também não precisa ser muuuuuuito expressiva não. Bote um decote nela e ponha-a pra repetir alguma coisa à exaustão, tipo: – “Eu quero o mio Toni!”. Só isso, simples.

De resto é só colocar uma fazenda, com um casal rolando vez ou outra pelos campos, um vilão ou vilã, não importa. O importante é que ele(a) tenha cara de louco(a), tenha uma arma e seja mais cruel que a madrasta da Cinderela.
Ah…não esqueça de pôr também um filho bastardo ou perdido e uma pessoa bem bozinha, quase mártir.
E comida…. bastante comida, sempre. Deixe sempre uma mesa posta. Não interessa se é café da manhã, almoço ou jantar. Em todo capítulo alguém tem que comer e/ou cozinhar algo.
Não esqueça a tarantella, óbvio. E ela pode tocar em qualquer festa, seja casamento, batizado, formatura. Sempre coloque alguma festa, mesmo que pra isso vc. tenha que casar a mocinha com o cachorro. Isso é detalhe.

Ah… importantíssimo. A trilha sonora.
Bem, nesse quesito vale tudo, até misturar Chitãozinho e Xoroxó com Beethoven ou Chopin. Sem problemas. Quanto mais mistura vc fizer, melhor será o resultado. Inclua algum grupinho da moda. Se não tiver nenhum em alta chame o RPM.

Adicione tudo isso à uma estória de amor (daquelas bem água-com-açucar), esse deve ser o foco central de toda a trama.
Pronto! Agora é só vc. escrever uns 200 capítulos, no mínimo. Não, não precisa se desesperar. Não precisa ter coerência nenhuma. Lógica? Nem pensar. A estória pode ser bem desconexa. Misture todos os imigrantes, case uns com os outros e, se estiver sem imaginação, mate algum personagem, isso dá uma certa movimentação.

Está pronta a sua novela do Benedito Ruy Barbosa, e se vc. fizer tudo isso direitinho tem um Ibope garantido. 35 pontos, no mínimo.

Sobre o picadeiro.. ops.. quer dizer ”arena” que a globo montou pro debate, fiquei ”abestalhado” em ver o desespero do Serra, a todo momento ele tocava no nome do Lula e do PT, se referindo a alguma coisa.

Fico aqui também imaginando os rios de dinheiro que o Serra deve ter gastado pra veicular aquele monte de propagandas chatas com o ”Vai ou não vai?” na TV.

Acho que se ele tivesse investido esse dinheiro em alguma coisa mais útil, fazendo caridade, sei lá, teria sido de muito mais valia.

”A tentativa da indústria fonográfica de acabar com a pirataria de CDs ao comercializar esses produtos com proteção anticópia pode acabar diminuindo a receita das próprias gravadoras. É o que revela um recente estudo do GartnerG2.”

https://pcworld.terra.com.br/pcw/update/8055.html

Hahahahaha! Eu tô achando isso o maior barato! As próprias gravadoras dando tiros no casco do barco pra ele afundar!