Se podemos complicar? Pois é… a modernidade tem suas vantagens, mas tem certas coisas simples que acabam por esquecidas.

Estou falando isso porque desde o inicio da tarde estava (alias, estou ainda) procurando um projeto de um gerador de rf “analógico”, por analógico, leia-se que use oscilador transistorizado, e capacitor variável para o ajuste da frequencia. Pois bem, a única coisa mais parecida com isso que encontrei foi o gerador de RF do Primo Pobre do colega PY2OHH, Miguel, mas que não atinge o limite máximo de frequencia que almejo e não tem a estabilidade adequada.

Só acho projetos ultra-hiper–mega-power refinados usando DDS, PLL, Microcontroladores, e se abusar até DSP, mas nada de um bom projetinho “old style”..

Bom, acho que vou ter que desenvolver meu próprio projeto, ou comprar um gerador usado e antigo por ai.

Pro pessoal que esta acostumado a me ver só cheirando estanho, outras de minhas diversões:

Ferramentaria.

Alguém sabe como fazer furo quadrado? Idéias? Olhe esta chave de relógio de corda que fiz:

A chave de corda.

O furo quadrado.

A “broca” quadrada.

O procedimento é simples, toma-se a medida de um dos lados do furo quadradado e faz-se um furo redondo com broca com diametro igual ou ligeiramente inferior a medida de um dos lados. Feito isso pegue a ferramenta “broca quadrada” alinhe em cima do furo e mande o malho com o martelo. As bordas afiadas da peça irá cortar o furo, o deixando quadrado. As pontas da “broca quadrada” devem ser bem afiadas, de modo que cortem o material (latão no caso) facilmente. Simples não?

Esse outro é de hoje, depois de ter montado esse aparelhinho a quase 3 anos, finalmente resolvi coloca-lo em uma caixinha:

Só tem um pequeno “probleminha” não vai caber uma bateria de 9V na caixa

Vou ter que inventar alguma coisa, estou pensando em usar baterias recarregáveis do tipo palito (AAA), 9 delas em série. Pelo menos vai caber no fundo da caixa, e dá pra recarregar.

Mas olha só o recorte para encaixar o display LCD, ainda falta colocar a mascara de acrilico pra não juntar sujeira no display. Foi feito na lima, viu?

Marcenaria.

Já quase fritando as idéias e sem saber o que fazer para guardar componentes SMD (Surface Mount Device), pois já havia pensando de tudo um pouco e testado também (caixinhas, saquinhos zip, estojos com divisórias) acabei partindo para uma solução ecologicamente correta*: Esse gaveteiro das fotos abaixo:

um dos gavetões.

potinhos de filme, etiquetados.

Ai dentro deste potinho aberto tem 300 peçinhas!

A idéia surgiu inicialmente depois de ver uma idéia parecida do Alexandre tabajara, mas ele usou potinhos pretos e um gaveteiro de papelão(!). Como papelão não é algo duradouro, resolvi fazer de madeira. Como habilidade para trabalhar com madeira eu tenho, e ferramentas também o resto foi moleza.

A madeira é toda reaproveitada, de restos de madeira descartada por uma fabrica de móveis planejados que tem aqui perto. Até agora a unica coisa que eu gastei (comprei) foram 100 gramas de prego 8×8 e um tubo de 1Kg de Cascorez (é mais em conta que um tubinho de 300gr), ao total até agora: R$13,00

Os tubinho eu estou pedindo para as três lojas que fazem revelação em 1 hora aqui na cidade, juntarem pra mim. Serão necessários 432 tubinhos. São 4 gavetas que comportam 108 tubinhos, em 9 linhas com 12 tubinhos cada. Haja tubinho. Em uma semana eu consegui juntar o que esta nessa gaveta da foto… Arf…

Um fato engraçado foi a compra dessas etiquetas da tampinha. Gastei muita sola de sapato atrás delas. Só achei na última loja que fui, já quase desistindo de comprar por aqui na cidade para comprar via correio da Kalunga. Mais engraçado seria se eu não tivesse encontrado na primeira papelaria que fui, mas num modelo antiiiiggggooo pra caramba, que a pimaco nem fabrica mais, umas cartelas bem menores que o tamanho A5, logicamente não iria me servir, pois eu estou utilizado aquela porcarizinha do assistente da pimaco pra imprimir no word 97, na impressora jato de tinta.

Agora falta fazer um vazador para cortar pequenos discos de filme do tipo contact prara colar em cima das etiquetas, para não encardir tudo com o tempo.

* ecologicamente correta, porque eu reaproveitei madeira que ia pro lixo e também os potinhs plásticos que também iriam pro lixo.

[ Ouvindo: ‘Chic – Everybody Dance‘ ]

Quinta-feira comprei um cabo de força comum para equipamentos eletrônicos. Só que na pressa nem me atentei em verificar o cabo.

Bom, quando fui usar o cabo ontem, ao plugar o equipamento que montei na tomada a surpresa, não funcionou! Depois de conferir o óbvio, fui notar que o problema era justamente o cabo de força!!

Só uma nota, logo na hora que fui soldar o cabo na chave liga/desliga do equipamento, já percebi que o troço não era boa coisa, pois a quantidade de fios de cobre(?!?!?) eram ridículas no fio do cabo.

Mas voltado ao problema, após verificar com atenção vi que ele não estava encaixando firmemente a tomada.

Depois de tirar o cabo e verificar, vi que o troço (pra não chamar mas de cabo) é um lixão importado sabe-se lá de onde. Veja as fotos, comparando com um cabo de força de boa procedência:

Pontos observados:

– Visível economia de plástico (pvc) no corpo do plug (foto 1)
– A distancia dos pinos é menor que o padronizado.
– O diâmetro dos pinos é mais fino que o padrão (pra não falar daquele pedacinho isolante nos pinos, se bem que se não me engano isso ai é norma de segurança)
– A quantidade irrisória de fios no cabo. O material nem parece ser cobre, parece mais uma liga de ferro com cobre.

Depois acontecem panes elétricas e princípios de incêndio e ninguém sabe porque.

SUX!

Segunda-feira eu vou voltar na loja, “ajustar os graves do amplificador” (a tradução para isso é falando grosso, quem diz isso ai é um amigo meu) e mostrar o cabo que me venderam e um cabo decente. Quero só ver a resposta do vendedor… alias eu já até imagino a resposta, só quero confirmar.

Faltam menos de 10 dias para que eu levante ancora e rume a Jaú! MSX Jaú 2005 a vista!!!

Agradeço a todos os fudebas e não fudebas pelos parabéns, felicitações e cartões, mesmo virtuais pelo dia de ontem (03/11). Para quem não sabe, este que vos escreve já esta na casa dos 31!

E por fim a parte do post que poucos irão entender, creio que somente os radio-amadores.

Por mais incrível que possa parecer ontem (dia 03) chegou o “presente” do mano Colossi, lá de Guaiba, o presente “mal intencionado” eheheh.

Pena que eu não tirei fotos do antes do soquete, pois o bichinho estava bem encardido, depois de 4 banhos (solupan, acido muriático, tinner e muita água sob pressão) e muita escova de aço, ficou com cara de zero bala! Até tive o capricho de arrumar uma caixinha para acomodá-lo enquanto não chega a hora da montagem do equipamento e utilizá-lo.

Muito obrigado Colossi, este soquete eu considerava a segunda parte mais difícil depois da válvula, que eu já tenho!

E por último confesso que fiquei babando no pen-drive e mp3player da foston! Ah se eu já tivesse dinheiro em mãos tratava de comprar um e aposentar o meu velho mp3player de cd.

[ Ouvindo: ‘Abba – Under Attack‘ ]

Eita como eu odeio este tal de horario de verão… Aconteceu de novo hoje, precisei comprar alguns componentes eletrônicos hoje, sai eram umas 5:00, fui a uma das duas lojas que tem aqui na cidade e na primeira não tinha tudo o que eu precisava, logo o jeito era ir até a segunda loja. Ao chegar lá, qual a supresa de não dar com a cara na porta e a loja fechada. Olho no relógio, 5:50… Já tinham se mandando, provavelmente no intuito de aproveitar o resto da tarde de sol e ir fazer alguma outra coisa.

O curioso é que quando não estamos no horario de verão é comum pegar esta loja aberta até um pouco alem das 6 da tarde… Droga, ficou pra segunda-feira.

Também aproveitei para passar na oficina de conserto de moto e agendar a troca da corrente de comando da XLX, ficou marcada pra dia 28/11. Ao menos o mecanico me traquilizou dizendo que posso ir a Jaú com ela que não tem perigo, do jeito que a corrente esta batendo ainda aguenta um bom tempo, mas como eu não sou de deixar as coisas pra em cima da hora, resolvi já trocar agora enquanto esta no começo.

E eu estou novamente as brigas com fazer placas de circuito impresso em casa. Fazer pelo metodo do transferencia de toner (xerox) esta me deixando louco, cada vez que preciso fazer as matrizes, as maquinas das lojas estão ajustadas (ou desajustadas, sei lá…) de um jeito diferente, de forma que eu preciso tirar copias em uns 5 lugares difentes e sempre implorando pra tirar a copia o mais escuro possivel (carregada de toner) e no final escolhar a melhor delas e arriscar a sorte.

Vai uma pelo ao tio Alexandre “Tabajara”: estou precisando URGENTE da impressora, senão daqui a pouco eu acabo comprando outra no mercado livre, como já ia fazer antes, e só não fiz pra te ajudar.

Antes de ficar maluco vou fazer mais uma tentativa com transferencia fotografica, já preparei a emulsão foto-sensivel e ela esta em repouso, daqui uma hora vou aplicar sobre a placa cobreada e deixar descansando até amanhã, quando vou poder sair e comprar as transparencias para fazer o fotolito invertido e tentar revelar a placa.

E por fim uma chuva lá fora, ótima para refrescar esse calor e ar seco que paira por aqui.

[ Ouvindo: ‘Vangelis, Dudley,Hüner,Jarre – Inter-Galactic Cruise‘ ]

Receita básica pra um “churrasco de Eprom”

3 Eproms médias

1 Apagador de Eproms

Sal e pimenta a gosto

Modo de preparo:

Pegue as 3 eprom e tempere a seu gosto com sal e pimenta, coloque no espeto apagador de eprom por 1 hora.

Esta pronto é só servir.

Hehehehe… não vão tomar isso a sério e tentar fazer em casa. Pra quem não sabe, eproms (aqueles chips que tem uma janelinha de cristal, que você vê as entranhas dele) são apagadas por luz U.V. (Ultra Violeta).

E para isso é usado um equipamento, o apagador de eproms que tem dentro dele uma lampada U.V. de altíssima intensidade, inclusive nunca se deve olhar diretamente para esta lampada, o apagador inclusive tem interruptor de proteção na porta, que o desliga de for aberto, mas voltando ao caso, nunca se deve olhar para elas, pois a fonte intensidade de raios U.V. destrói a retina, em resumo fode com a sua visão.

Estas lampadas são praticamente as mesmas usadas nos esterilizadores por U.V. logo se mata bactérias, imagine a intensidade do U.V. gerado.

O fato que para apagar as eproms bastam alguns minutos no apagador e o que estava gravado nela já era. É coisa de no máximo 5 ou 10 minutos.

Bem, eu estou estava com 3 eprom do Ricardo Jurczyk desde a MSXRio 2003, para apagar e regravar para ele. Só que as eproms dele por um “detalhezinho telefonistico” ficaram dentro do apagador por “só” 60 minutos. Quando elas ficam expostas por muito tempo ao U.V. a pastilha de silício é literalmente “cozida”, “assada” e a eprom vai pro lixo.

E para o mal de todos os pecados, a lampada desse meu apagador queimou a cerca de 2 meses, e não estou achando outra igual pra comprar aqui e nem nos locais que costumo comprar em São Paulo, tudo isso pelo simples fato dela ser importada! As eproms não é problema, tenho um monte delas aqui, mas todas já forma gravadas, e logo é preciso apagar para usar novamente.

E como acontece todo ano, o Brasil só começa “funcionar” direito depois do carnaval, e pra qualquer um dos lugares que liguei a resposta é quase sempre a mesma: Só teremos este modelo disponível no começo de Março… Blargh!

[ Ouvindo: ‘Oleta Adams Regina Belle – Get Here If You Can‘ ]

Pois é. Esse sumiço não é sem motivo, como alguns sabem trabalho com eletrônica e estava envolvido como desenho de uma placa de circuito impresso (pra quem não sabe é aquele treco que serve de suporte para as pecinhas eletrônicas… blargh! Ô definição tosca!), que deu um trabalho do cão, cerca de 2 meses de desenho. E enfim esta 99,999% concluído. O resto dos 0,001% e a checagem pra ver se murphy não esta ativo, mas que sempre esta.

Fora isso hoje concluí as aulas de moto, amanhã (ou hoje como queiram, já que eu não fui dormir ainda) tem o exame. Preparado eu estou, vamos ver se não vai dar nenhuma meleca.

Agora vou nanar que o exame é as 8:00 e eu tenho que estar lá no local as 7:30!