O espeto obrigatoriamente é pau ou bambu. Isso é pra não perder o costume. Digo isso porque meu monitor de vídeo, um Philips 107St que por sinal comprei numa hora bem impropria a uns dois anos atrás quando os LCD’s já estavam se popularizando, mas isso é outra história, a uns 6 meses atras começou a apresentar um defeito no mínimo chato.
Com resoluções baixas, começou um dobramento e redução da varredura vertical, o que ocasiona uma faixa bem comprimida no pé do vídeo e a imagem não enche mais a tela. Esse defeito se pronuncia principalmente com telas de fundo escuro.
Este defeito começou aos poucos, só apresentava em 640×480, depois passou a aparecer em 800×600 e de uns tempos pra cá até em 1024×768. Se diminuísse o refresh do vertical pior ainda.
Mas… como eu já disse, casa de ferreiro o espeto é de pau, fui “gambiarrando” a situação, diminuindo o tamanho vertical.
Porém hoje a situação estava insuportável, uma faixa de quase dois dedos faltando embaixo (isso devido ao defeito e eu ir diminuindo a altura pra mascarar o problema) resolvi passar a chave no monitor e caçar o defeito.
É a tal coisa, se eu tivesse resolvido fazer isso antes, tava na cara que o defeito não seria resolvido tão rápido. Gastei 15 minutos pra resolver o problema. A causa? 3 capacitores eletroliticos ruins.
Um de 100uF x 25V com 40uF e ESR de mais de 30 ohms. O segundo, 98uF mas ESR já fora do limite aceitável: 2,5 ohms. A ESR num capacitor desse valor deve ser no máximo de 0,6 ohms. E por ultimo um de 47uF x 50V com capacitancia em 44uF e ESR em 1,5 ohms, o limite máximo é por volta de 0,8 ohms.
Estes dois últimos capacitores, eu não teria trocado se tivesse apenas medido no capacimetro, pois estes valores estão dentro da tolerância de 10% do valor (tolerância para eletroliticos comuns)
Resultado:
Santo medidor de ESR… boa hora em que fui monta-lo a uns 10 dias atras.