Vou dar meus dois centavos sobre dois assuntos muito em “moda” nos últimos dias.
1) A lei que restringe o uso de sacolas plásticas (rio de janeiro e outras cidades)
Eu sou “antigo” e antigamente a gente ia ao supermercado e levava a sacola de pano, feita em casa, pra trazer as coisas. Os supermercados só ofereciam sacos de papel e olhe lá.
Durante muito tempo o sistema foi esse, levava-se a sacola de pano, deixava no guarda-volumes e a pegava ao fazer as compras e colocava tudo dentro.
Me pergunto.. qual é a resistência da população a voltar a usar isto? A VERGONHA de carregar uma sacola de pano até o supermercado? A preguiça?
Tem os que soltam o blablabla que re-utilizam as sacolas plásticas pra colocar lixo.
– Ah é? Então tá… isso resolve o problema? A sacola vai pro lixão e sabe-se lá quanto tempo ela vai levar pra ser “desintegrada”.
Antigamente se usava latões ou baldes para por o lixo na rua, porque não se usa mais? Não era muito mais ecológico quando somente o lixo ira embora e o balde/latão ficava?
Eu dou risada quando topo com estas postagens de gente inflamada com a restrição. Veja:
https://ceticismo.net/2010/07/21/sobre-a-lei-que-restringe-o-uso-de-sacolas-plasticas-no-rio/
A melhor parte são os comentários…
Pra mim não tinha que restringir o uso, tinha que PROIBIR mesmo!
2) O estado (e os pedabobos) querendo interferir em como os pais criam seus filhos.
Eu sou da opinião que o estado não tem que meter o bedelho em como os pais criam seus filhos. Se os pais acham que é necessário dar as palmadas na bunda quando o dialogo não funciona (e tem vez que não funciona mesmo!), que deem as palmadas e os “pimpolhos” que aprenda que dói e da próxima vez vai lembrar automaticamente que levou a coça e não vai mais fazer a mal-criação.
Tem gente por ai que confunde abuso, espancamento, violência com uma boa chinelada na bunda.
Eu levei as minhas chineladas quando criança e isso não me fez masoquista e nem me deixou marcas emocionais.
A geração que vem ai (que alguém tenha piedade de nós, que vai cuidar da gente quando formos velhos???) tenho a ligeira impressão que será de um bando de viadinhos no melhor sentido da palavra. Quero ver quando estes entrarem para o mercado de trabalho e levarem as primeiras bordoadas reais da vida, se eles vão quer que exista uma lei, só porque o chefe ou o colega de trabalho ao lado os usou como lanche no café da tarde.
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Lisarb, o país que tudo se resolve na base das leis. E como as leis aqui funcionam que é uma beleza, tudo vai acaber bem! E como vai!