Enfim, estou aqui, de volta, escrevendo. Fora o encontro de Jaú, não tem muita novidade. O encontro em Jaú foi joia, vou começar a descrever pela sexta-feira, o dia em que sai daqui para iniciar a viagem. Vamos lá, preparem-se texto longo pelos próximos 20 minutos.
20/11 – Preparativos
Como este ano MSXJaú não ocorreu em um feriado prologando, ficou um pouco mais complicado para o pessoal aparecer, mas mesmo assim eu resolvi que iria pra lá logo na sexta feira mesmo, daria o nó em um dia de serviço, o que não é muito problema porque o meu patrão sou eu mesmo.
Para evitar melecas de última hora, como sempre usei os serviços do “tele-passagem” para comprar antecipadamente a passagem de Campinas a Jaú, no ônibus das 9:00. Isso porque e um dos encontros eu tive que esquentar banco na rodoviária de Campinas por mais de 4 horas, porque o ônibus o qual eu pensava pegar já estava lotado. Um fato é que eu passei uma boa parte da noite montando um case para colocar o HD e o CD-ROM que levaria junto como Turbo-R a Jaú, depois ainda tive que empacotar o monitor, cartucho, e toda a tralha que iria comigo. Consegui ir para casa por volta das 3:00 da manhã de sexta, levando o Turbo-R, máquina fotográfica e algumas miudezas. Tomei banho e tentei dormir um pouco…
21/11 – A viagem e o primeiro dia.
Não dormi quase nada na sexta, porque teria que sair daqui nas 6:15 da manhã para poder chegar com uma certa folga em Campinas. Pulei da cama as 5:30, sem ter dormido praticamente nada, apenas uns cochilos. Tomei um bom café corri aqui para a oficina, para chamar o táxi que me levaria a rodoviária, com toda a tralha. Enfim consegui pegar o ônibus da 6:15, e sono que é bom nada. O jeito foi matar o tempo com uma revistinha de palavras cruzadas. O ônibus chegou na rodoviária de Campinas por volta das 8:40, tinha 20 minutos para ir ao guichê do tele-passagem retirar a mesma, pagar, e ir para a plataforma de embarque. Até ai tudo bem, mas o detalhe era fazer isso tudo carregando a mala e uma caixa com o monitor e toda a tralha, que pesava cerca de 22 quilos.
O ônibus para Jaú, pra não perder o costume, chegou com 15 minutos de atraso, logo que chegou já pensei se teria que fazer barraco para embarcar e etiquetar a bagagem, no ano passado não quiseram levar minha caixa (que por sinal é a mesma, uma de um monitor LG de 17 polegadas), alegando que o tubo do monitor poderia explodir*. Só consegui embarcar no ano passado, porque disse ao motorista, que ele estava equivocado, que lá em cima, dentro do ônibus haviam dois tubos, nas tv’s que passam os vídeos para os passageiros, que seria muito mais danoso se um daqueles explodissem do que o meu que estava dentro de uma caixa, e lá no bagageiro ainda por cima. Bem… consegui embarcar sem nenhuma pergunta.
Haviam me dito que este ônibus não pararia no Graal que fica logo apos a cidade de Limeira, mas parou, tanto melhor, deu pra fazer um lanchinho rápido. Ha.. esqueci, o filme que nos enfiaram goela a baixo: “Como enlouquecer meu guarda-costas”. Filme sem sal nem açúcar. Deu pra quebrar o galho e distrair.
Cheguei a Jaú por volta das 1:30 da tarde, morto de sono e com fome. Desci do ônibus e catei a tralha toda e parei perto dos táxis da rodoviária de Jaú, para a minha surpresa, quem aparece… O Carlos Eduardo, ele estava no mesmo ônibus que eu, ele havia embarcado em São Paulo… Tentei ligar para o Wilson, mas quem disse que o telefone dele estava funcionado? eheheh… Isso porque ele me garantiu que o telefone estaria on-line o tempo todo. Juntei minha tralha e desci para o Hotel Paulista, fiz meu registro, deixei a tralha toda no quarto, exceto o Turbo-R que já tratei de enfiar debaixo do braço e ir para o local do encontro. Por sinal agradável o loca, um casarão antigo, onde funciona a Bit-Mania informática.
Lá já encontrei o Junior, o Carchano e o Pablo sentei e conversamos um bocado, logo em seguida chegou o Carlos, que iria ficar em outro hotel. Logo subimos a rua em direção a lanchonete onde os lanches são enormes e os preços pequenos. Pedimos um lanche que se chama “frango especial, no prato” um baita lanche de R$10,00 que dividimos entre nos e todo mundo ficou empanturrado.
Voltamos ao local do encontro e mais bate papo. Nisso aparece o Tony, que é lá de Jaú mesmo. Papo vai, papo vem e eu já caindo pelas tabelas, de tanto sono. Mais tarde fomos a casa do Tony, porque o Carchano precisaria de um arquivos que estavam em seu computador lá em Sagres, e ele usou o micro do Tony para acessar o seu ftp e baixar os arquivos. O Carchano ficou surpreso ao saber que existe um programa para acesso ftp no prompt do windows 98. Uma coisa que me deixou intrigado é que o Tony tem uma coleção de crânios (reais mesmo) de vários bichos. Eita! Cada mania! eheh.
O Wilson deu as caras só lá pelas 8:30. Motivo: Reunião na empresa que ele trabalha. Ficamos no local até por volta das 9:30, pudemos notar que na rua, em frente ao local, começava uma aglomeração de pessoas com malas, cadeiras, etc, Era uma excursão que estava saindo dali, provavelmente para praia.
A janta foi outro lanche daqueles que o tamanho é grande e o preço pequeno. Dividimos entre 4 pessoas, mesmo assim todo mundo ficou satisfeito. No resto da noite, ficamos perambulando pela cidade, acabamos indo dormir, lá pelas 11:30. Tomei um banho e apaguei, mal consegui assistir o primeiro bloco do programa do Jô.
22/11 – Segundo dia.
Pulei da cama as 8:00, bem descansado. Fui tomar o café da manhã e o Carchano e o Pablo já estavam lá. Quando foi a surpresa que aparece o Mário Sapucaia, havia chegado de manhãzinha, vindo de Belo Horizonte. Tomamos o café e ficamos no aguardo do Wilson, que seria o nosso transportador oficial da tralha. Já no local do encontro, montei toda a tralha, em um mesa grande, a qual compartilhei espaço com o Sapucaia, a mesa ficou uma zona total o tempo todo. Logo mais chegou o pessoal de São Paulo, Adriano, Caetano, Dalpoz, Ravazzi, Kim e outros que posso ter esquecido. Logo a seguir o Adriano me entrega o meu cd com o Knightmare CD version, para a surpresa geral, não rodou no meu micro, um debug rápido daqui e dali e nada. Mais tarde descoberto que o problema era com o expasor de slot’s, ou melhor a ausência dele. Estava descoberto primeiro bug prós produção do Knightmarecd.
O Felipe Bergo, que disse que não viria este ano, quando vê, estava lá. Beleza! Já tratei de peguntar se ele tinha espaço o carro para a viagem de volta a Campinas. Garantido! Volta mais rápida e mais barata! Valeu Bergo!
Uma coisa que não vou esquecer é que o Sapucaia estava com um certo chip em suas caixas, que já estava rolando de cá pra lá a um ano, em menos de 15 minutos com um multímetro e engenharia reversa, descobri que simplesmente aterrando um pino, o bicho funfou! Viva!!! Resolvido o problema de um chip raro, e este que funfou no lugar, acha em qualquer boteco.
O resto da manhã foi bate papo, e recepcionar os que iam chegando. Logo chegou o Guilherme Groke, um grande amigo que somente conhecia por bate papo no ICQ e e-mail. O almoço foi no já tradicional restaurante panela, onde a “panela” se reúne e almoça. R$5,90 para comer o quanto puder. A tarde mais bate papo, fudebagem e tudo mais. Janta no lanche de novo, desta vez, entupimos as mesas. Logo apos o lanche, ficou decidido que nos encontraríamos no Shed, um bar muito joia. Eu e o Wilson fomos direto para lá, já para segurar local, conseguimos descolar uma mesa na calçada. Uma sodinha com limão e gelo para cada um e bate papo pra cá e pra lá e só observando as moças eheh. Logo apos foi chegando o resto do pessoal, no final estávamos ocupando 4 mesas, praticamente metade da frente do bar.
Quem bebe chop, bebeu, quem não bebe, bebeu refri. O Carchano, já atacou logo de uma capirinha, pediu mais uma mais tarde, e já estava “sensível” ehehe. o papo foi basicamente: gente que não parava de falar em computador, de mulher, de qualidades de cerveja, de mulher, de teor alcoólico, de mulher, de música, de mulher, do comportamento “sensível” do Ademir e Werner, de mulher… e claro, falamos de mulher. O Dalpoz nem deu as caras. Eu fiquei no Shed até as 3:00, dai fui pro hotel, o Pablo também me acompanhou, por sinal estava bem mais alegre, devia ser efeito do chop. :o)))
23/11 – O Ultimo dia.
Acordei um pouco mais cedo neste dia, tomei o café. 9:00 e nada do povo acordar, só eu e Pablo estávamos de pé. Resolvi fechar a conta no hotel e ir para o local, visto que o pessoal devia ter ficado até altas hora no chop e talvez dormiria um pouco mais.
Ao chegar lá encontro com o Vendrame, de Barra Bonita, que me pede para instalar uma fonte de PC no seu Expert 3, claro que fiz a instalação para ele, em cerca de uma hora e meia estava tudo pronto, placa modificada e toda fiozeira ligada. Pra passar o tempo catei o Nemesis 1 para jogar, em cerca de 15 minutos já estava no final do jogo, só não terminei porque já estava na hora do almoço e o Sapucaia queria um arquivo rom que estava no meu HD.
O almoço foi na famigerada churrascaria que fica pertinho da lanchonete dos lanches grande e de preço pequeno. No sentamos e servimos na mesa de frios. Quando vem a noticia que provavelmente não daria para servir o rodizio completo… Bem… o Tony rodou a baiana, e não é que a carne apareceu? Não sei.. mas se nos próximos encontros sugerirem almoço lá eu estou fora, vou pro panela, que lá a comida é barata e não tem esses rolos.
O final do encontro já estava próximo, juntei a minha tralha e fiquei de papo com o pessoal. Por volta das 4:00 saímos de Jaú. Apenas um ultimo fato é que pegamos uma chuva lascada em boa parte do caminho até Campinas.
Cheguei aqui em São João por volta das 10:30. O meu amigo Gordo me pegou na rodoviária e me deixou em casa. Enfim, mais um MSXJaú que se foi!
O meu gasto pra toda essa aventura foi de R$177,00. Valeu cada centavo! E ano que vem tem MSXJaú de novo e eu vou estar lá, sem dúvidas!
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